A Alquimia, por si mesma, é um processo em que se buscava atingir dois objetivos básicos: transformar metais diversos em ouro (transmutação) e obter o Elixir da Imortalidade. A transformação de metais comuns como o chumbo em ouro é muito mais do que apenas encher os bolsos dos dedicados alquimistas. A transubstanciação, como o fenômeno é conhecido, se destina a transformar um metal comum, pesado, insosso, em algo especial, purificado. O ouro é um dos metais mais extraordinários que existem, não perdendo o brilho ao longo dos anos, não se oxidando nem sendo atingido por ácidos como o clorídrico e o sulfúrico. É um metal virtualmente imortal. Então o processo alquímico se traduz em purificar algo, transformar uma matéria densa e comum em algo sublime e divino. Daí a sua conotação ter se expandido em direção ao ser humano, na sua transmutação de pessoa normal para a condição de Imortal.
Contemplando o invisível
Vivemos em um mundo cada vez mais materialista e cientificista. Qualquer coisa que sobressaia da atividade normal (ou reconhecida como tal) automaticamente é rejeitada e atacada. Apenas o que é visível, mensurável, demonstrável e “cientificamente comprovado” pode ser aceito. Mas sabemos que o Universo não se limita a isso.
Já tive oportunidade de mencionar anteriormente que a filosofia oriental é, em grande parte, ignorada pelo Ocidente, que acredita que se trata de meras superstições, crenças religiosas ou pensamentos irracionais (como se isso fosse possível). Apenas a filosofia ocidental, baseada na objetividade e na análise intelectual minuciosa de cada fragmento de pensamento ou ideia, é realmente uma “filosofia”.
Ocorre que a filosofia oriental possui esse mesmo enfoque racional, porém acrescido de uma dimensão subjetiva que não existe no pensamento ocidental moderno. Para os chineses, em especial, mesmo que algo não seja visível ou mensurável, ainda pode ser sentido, percebido e interpretado, portanto é real. Basta que aquilo faça algum sentido, em um sistema que Lin Yutang chama de “Espírito do Razoável”. É uma espécie de “bom senso chinês”, onde uma coisa é aceita se fizer sentido, independente de algum tipo de comprovação material.
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Abril
Dia 07 - Seminário: Mistério e Magia no Taoismo (Manhã)
(Niten Estratégia e Arte Corporal - São Paulo)
Dia 07 - Workshop de Limpeza Energética de Ambientes (Tarde)
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Dia 14 - Curso de Feng Shui Taoista - Escola Ba Zhai (Aula 1)
(Niten Estratégia e Arte Corporal - São Paulo)
Maio
Dia 19 - Curso de Feng Shui Taoista (Aula Final)
(Niten Estratégia e Arte Corporal - São Paulo)
Junho
Dia 09 - Curso Tao da Cura
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Dias 16 e 17 - Curso de I Ching (visão taoista)
A CONFIRMAR - (Niten Estratégia e Arte Corporal - São Paulo)
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Foto: Prof. Gilberto ministrando aula de Vivência Taoísta-
Tai Chi Chuan com balões.